terça-feira, 20 de março de 2012

Cabañas não se lembra do dia em que calou Maracanã

(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Por Gustavo Rotstein Itauguá, Paraguai 

No dia 7 de maio de 2008, 51 mil incrédulos torcedores assistiram no Maracanã à eliminação do Flamengo na Libertadores, após derrota por 3 a 0 para o América do México. A partida é até hoje difícil de ser esquecida pelos rubro-negros e sempre lembrada pelos rivais. Mas na memória do principal personagem não há nada. Esta é uma das sequelas de Salvador Cabañas, que no dia 25 de janeiro de 2010 foi atingido com um tiro na cabeça dentro do banheiro de um bar na Cidade do México. Hoje, depois de vencer a batalha pela vida e ainda convivendo com a bala alojada na base do cérebro, ele busca a volta ao futebol de alto nível treinando no clube em que começou a carreira: o 12 de Octubre, que disputa a Terceira Divisão do Campeonato Paraguaio.
A rotina de Cabañas é muito diferente do glamour e dos holofotes que o cercavam até dois anos atrás. Localizado na cidade de Itauguá, a cerca de 40 quilômetros de Assunção, o 12 de Octubre tem uma estrutura simples. No entanto, o empenho dos profissionais para ver o ídolo novamente em campo é digno da força de um Barcelona. O principal objetivo é fazer com que o atacante volte a ter uma vida normal e marque seus gols.

Fonte e texto completo: http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2012/03/memorias-perdidas-cabanas-nao-se-lembra-do-dia-em-que-calou-maracana.html

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